Wall-E

Passamos o filme todo a dizer: Awwww…

Cepticismo, foi o que me acompanhou até às salas do cinema para ver o pequeno robot compactador e arrumador de lixo.
A Pixar raramente falha e nunca se engana. Soma sucessos atrás de sucessos, começou com Toy Story, e desenrolou Finding Nemo, The Incredibles, Monsters Inc, Cars, Ratatouille e agora Wall-E foi mais uma demonstração daquilo que melhor se faz no cinema de animação.
Conhecido pela ternura, e a passagem de uma moral, Wall-E enquadra-se nessa categoria tão bem e melhor ainda do que era esperado.

O pequeno Wall-E (Waste Allocator Load Lifter-Earth Class), um compactador e arrumador de lixo, bem como coleccionador de objectos que vai encontrando ao longo do dia, e que guarda religiosamente na sua “casa”, em prateleiras giratórias. É aqui que entra a A.I., Wall-E não renega a sua directoria, mas por outro lado tem sentimentos e emoções. Emoções essas que disparam quando conhece Eve (Extraterrestrial Vegetation Examiner). Uma robot dotada de tecnologia muito melhorada que chegou do espaço para procurar formas de vida (ecológicas) na terra.

A relação que se desenrola entre as personagens, mesmo que inicialmente seja só por parte do pequeno Wall-E, esbanja ternura. Conhecedor dos filmes clássicos que marcaram uma época, o pequeno procura reproduzir tudo aquilo que aprendeu com as imagens. Sendo o seu objectivo, dar a mão a Eve. Sim, tão puro e simples quanto isso… Awww… I know, I know…

Escusado será dizer alguma coisa em relação à qualidade da animação. Esteve soberba, mas isso já era esperado. A Pixar é sem dúvida uma mestre de animação, senão a melhor produtora de animação que por aí se encontra.

Vá, tudo para as salas e sair a dizer Awww…

.: 4/5 :.