Adrenalina, adrenalina, adrenalina, e um tear que escolhe quem vive e quem morre (sim, leram bem)… Como podem perceber o filme foi bastante conciso na primeira parte, e depois espalhou-se na situação do tear…
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Vejamos as coisas assim: a premissa não era completamente novidade. Um jovem (James McAvoy) que trabalha num cubículo vê-se levado até ao mais surreal dos mundos, tornando-se num assassino (mas dos bonzinhos vá), sob a tutela de Fox (Angelina Jolie) e Sloan (Morgan Freeman), mas não sem antes levar sucessivos enxertos de pancada. O filme aproxima-se, e atreve-se a passear perigosamente no limiar do lancil da saga de Matrix, perseguições irreais, balas que se curvam (hei-de dar uma palavrinha à minha professora de física do secundário…), e acrobacias dignas de figurarem nos jogos olímpicos.
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Mesmo assim, e sem atribuir a estas situações uma conotação má, o filme apresenta estas situações de forma, a que o espectador acabe por as interiorizar e perceber, para mais tarde não apontar o dedo e criticar.
Se por um lado se assemelha a The Matrix, logo a seguir chega a comparação com Fight Club. A história é narrada pela personagem de McAvoy. Havendo até a referência ao IKEA.
Curiosamente, a banda sonora do filme tem uma, e só uma música que não é inteiramente instrumental. A escolha foi “The Little Things” de NIN. A outra curiosidade, é a banda sonora ser da autoria de Danny Elfman. Uma escolha improvável num filme de acção, pensei eu. O senhor é capaz de coisas grandiosas para além de genéricos para séries de TV.
All in all, Wanted não é um filme brilhante, mas o filme realizado por Timur Bekmambetov é bom o suficiente para me ter levado às salas de cinemas duas vezes.
.: 4/5 :.
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