Blind people quarantined in a mental asylum, attacking each other, soiling themselves, trading sex for food. For Marc Maurer, who’s blind, such a scenario as shown in the movie “Blindness” is not a clever allegory for a breakdown in society.
Instead, it’s an offensive and chilling depiction that Maurer fears could undermine efforts to integrate blind people into the mainstream.
“The movie portrays blind people as monsters, and I believe it to be a lie,” said Maurer, president of the Baltimore-based National Federation of the Blind. “Blindness doesn’t turn decent people into monsters.”
Blindness conta com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Danny Glover e ainda Gael García Bernal.
O filme estreia a 13 de Novembro, como o mesmo nome do livro que lhe deu origem - Ensaio sobre a Cegueira.
Fica a pergunta, acham o protesto exagerado?
2 comentários:
Acho um pouco exagerado, a ideia do livro (e consequentemente do filme) é demonstrar como sería a sociedade atacada por uma epidemia sem explicação, em que os doentes são isolados e têm de sobreviver por eles próprios. Se o sintoma em causa não fosse a cegueira, mas outro qualquer, havería tanta polémica?
Não me lembro de ter visto as pessoas que não podem ter filhos a insurgir-se contra "Os filhos do homem", por exemplo.
Os filmes são metáforas, ainda mais este e o Children of Men.
Só se espera que o espectador seja inteligente o suficiente para discernir a metáfora. O que claramente não foi o caso.
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