sábado, maio 20, 2006
Da Vinci Code
O livro homónimo vendeu 36 milhões de cópias, traduzidas em 44 línguas e suscitou críticos de vários sectores religiosos. Se o livro gerou tanta polémica, imagine o estrago que o filme causará, visto que as gerações de hoje ganharam uma alergia ao toque das folhas de papel sobre os dedos e prefere engolir a mesma coisa em cerca de 2h40 (duração do filme) do que ler o livro. Pois bem eu li o livro e posso dizer que filme está uma cópia quase perfeita. Quase perfeita porque apesar do argumento permanecer fiel ao livro, Hollywood parece tê-lo controlado, assim sendo permanece fiel mas só se conhece uma breve sinopse da história desenvolvida no thriller: Robert Langdon (Tom Hanks), um perito em simbologia, na companhia de Sophie Neveau (Audrey Tautou a doce Amélie, criptóloga, descobrem um mistério milenar, que envolve pelo meio desde a Opus Dei à cúpula do Vaticano, e que poderá abalar para sempre os pilares nos quais a igreja católica de assenta.
Mais que uma história fabulosa o filme leva-nos a paisagens e sítos fantásticos. Passamos pelo Louvre em Paris, Temple Church de Londres e a trama desfecha-se na Capela de Rosslyn de Edinburgo. No livro há ainda passagem pela Abadia de Westminster, apesar de no filme esta não ser a verdadeira, visto que declinou qualquer permissão para se fazer a rodagem, tendo estas decorrido na Catedral de Lincoln, local muito parecido pela sua arquitectura gótica.
Ron Howard, o realizador de títulos comerciais como Slash, a sereia, Cocoon, Mar de Chamas, Apollo 13, Resgate, EDtv, Grinch e Uma Mente Brilhante pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Realizador de Melhor Filme, e mais recentemente Cinderella Man, tem aqui mais uma oportunidade para brilhar. Vamos ver se a polémica que envolve o filme não faz com que seja prejudicado na altura de se fazerem escolhas.
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