No fim do mês passado, mais propriamente a 24 de Abril, foi anunciado o fim do jornal ("Isto não é uma revista" foi muita vez a frase lida) BLITZ. Para muitos fiéis seguidores que todas as terças-feiras nos últimos 20 anos passavam nos quiosques para comprar um marco do jornalismo português, perdeu-se uma referência no mundo da música que se faz em Portugal e lá fora. O seu fim esteve relacionado com as vendas, no início do anos 90 vendia mais de 18 mil exemplares, em 2005 o Blitz tirava menos de 7 mil. Várias foram as remodelações feitas ao longo destes 20 anos, mas as últimas, e talvez as mais radicais, não convenceram e a concorrência foi aumentando. Mas fica prometido um novo projecto, agora sim, uma revista que chega às bancas no final de Junho com o mesmo nome com mais de cem páginas e de periodicidade mensal. No editorial do último jornal, Miguel Francisco Cadete afirma que a revista terá uma "renovada identidade" e será um "guia indispensável para quem gosta de música mas também de cinema ou livros e de todas as manifestações que giram em torno do universo predilecto dos melómanos". A coincidir com o relançamento do título, será apresentado um "site" na Internet "completamente renovado, em que o sentido de comunidade estará notoriamente presente". Enquanto isso o "site" antigo continua a funcionar para os mais fiéis seguidores do Blitz.
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