E a saga chegou ao fim.(?)
Inquietação foi o que marcou a minha ida ao cinema na noite de estreia para seguir as aventuras do Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), Will Turner (Orlando Bloom) e da doce (ou então não) Elizabeth Swann (Keira Knightley), tanto que era a expectativa de saber como iria acabar. Se bem se lembram, Jack tinha sido deixado amarrado ao seu barco para enfrentar o terrível Kraken que tinha sido chamado por Davy Jones (Bill Nighy). Ora At World's End começa com Will, Elizabeth e Barbossa (Geoffrey Rush) a tentar salva-lo. Para isso têm que ir a procura de ajuda, sim mais uma vez o grupo encontra-se sem barco e tripulação. É assim que chegam a outro pirata, dos mais temidos, Captain Sao Feng. E daí é um desenrolar de acção nos moldes que os outros dois filmes já nos acostumaram.
Não gostei tanto deste filme como dos anteriores, tenho pena que tenha acabado da forma como acabou, e esta mania agora de fazer filmes de três horas tem que acabar, principalmente se o filme está cheio de cenas que não têm qualquer relevância para o desenrolar da acção e pior ainda, nem sequer têm piada! E é com pena que digo que Pirates of the Caribbean: At World's End tem muitas dessas cenas!
Mas o pior foi a forma como acabou... Não estou a referir-me no seu todo, o final de Jack não foi final nenhum, só mesmo uma porta entreaberta para uma bela sequela, mas o final de Will e Elizabeth. Não é assim que acabam os filmes de piratas! Os filmes de piratas são os que começam com "Era uma vez..." e acabam com "E viveram felizes para sempre", de certeza que não acabam com "E viveram separados para sempre (e aqui o “sempre” não é uma metáfora!).
As interpretações mais uma vez não desiludiram, Depp esteve igual a si mesmo, Orlando Bloom e Keira Knightley não tiveram grande evolução nas personagens, mas mativeram-se fiel á linhagem, sem arriscar, e a mais não era obrigados. E depois temos Keith Richards que veio fazer de pai de Jack! Se esperavam uma personagem tão tresloucada como a de Depp estão muito enganados! Keith Richards fez o papel de sim mesmo, quem o vê nos palcos vê-o ali. Mas não deixou de ser uma personagem que merecia o seu papel.
All in all, a saga dos Pirates of the Caribbean, realizada por Gore Verbinski, ainda é dos pouco filmes que me faz esboçar um sorriso, e que até acho piada (sim, porque um filme para me fazer rir é preciso ser mesmo muito bom e a cena em que Jack e a tripulação tentam virar o barco das avessas é singular). Daí que seja sempre uma mais-valia. Aguardo a saída em DVD com finais alternativos, porque aquele não me convenceu.
..:3,5/5:..
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