Para quem teve dúvidas que Brad Bird, o realizador de The Incredibles (um filme que na minha opinião deixou um bocadinho a desejar), conseguiria um filme de animação espantoso, com o carimbo de um dos melhores filmes de sempre, vê, com Ratatouille essas dúvidas dissipadas! A maioria pensaria que Ratatouille não passava de um filme para crianças, verdade. O que a maioria desconhece ou ignora é o facto de todos termos uma criança dentro de nós (a minha julgo que está mais fora do que dentro) e então não têm consciência que este filme é para todos. Miúdos ou graúdos, todos gostaram, e certamente quem ainda não viu também vai gostar (até a minha companhia oficial de visualizador de filmes acho piada, e confesso que minha companhia oficial de visualizador de filmes é difícil de agradar).
Tanto pormenor, e nada foi deixado ao acaso. A nível vísual o filme é um espanto. É delicioso aquilo que se consegue transportar para o ecrã através de um computador e um boocadinho de imaginação. Este tipo de filme continua a fascinar-me, a realidade que se consegue é francamente de se tirar o chapéu.
Ratatouille conta a história de um rato, Remy, que encontra a possibilidade de cozinhar (coisa que nos parece descabida e pouco higiénica) pelas mãos de Linguini, um jovem que de cozinha só sabe mesmo lavar pratos. É a partir daqui que se conta uma história divertida e fantástica tendo como pano de fundo uma "Paris" digitalizada. 
É gratificante quando se sai da sala de cinema com a impressão que se esteve a ver uma obra prima, e foi com essa impressão com que fiquei. Reparem que nem sequer o facto de ter visto uma versão dobrada me incomodou por aí além! A versão original contou com as vozes de Patton Oswalt, Ian Holm, Lou Romano, Brian Dennehy, Peter Sohn e ainda Peter O'Toole.
..:4,5/5:..
Sem comentários:
Enviar um comentário