Os actores, nenhum dos quais "conhecidos" quase que não passaram de meros figurantes num história que se revelava a si mesma. Sem necessidade de nomes, caras, ou interpretações brilhantes. Escusado será dizer que num filme com espirito de documentário só lhe faltava mesmo o narrador. Aí sim, seria um filme brilhante.O filme apesar de tudo o resto foca-se quase inteiramente no United 93, é lá que as situações de terror são vividas, no ambiente apertado e monótono de um avião comercial.
O realizador Paul Greengrass não precisou de se esforçar muito, como eu já disse o filme contou-se a si próprio. Vimos as torres do WTC serem cruzadas por dois outros voôs que desapareceram dos radares, mas que a partir da torre de controlo do aeroporto de Newark se tornaram bem visiveis até ao ponto de embate. Os noticiários da CNN mostraram também o ataque ao Pentágono, isto tudo enquanto que os passageiros do United 93 se preparavam para tomar de assalto de novo o avião. Tarde demais para uns e outros, não o conseguiram. Depois vêm os "boatos" as conspirações, pois segundo certas fontes, no local onde supostamnte o avião se despenhou não havia um único corpo ou restos de. Por isso sempre podemos pensar que isto foi tudo uma conspiração do estado norte americano para manter o povo contido. Podemos pensar que nunca existiu o sequestro a este avião. Mas se assim foi, o que é que realmente aconteceu? Houve ou não um avião? E seriam todos parte desta conspiração para incitar a guerra no médio oriente ou só este? Chegamos áquele ponto em que cada um se fica por aquilo que lhe parece. O que não faltam são documentários com informações que tornam este cenário plausível. Mas na minha opinião não deixa de ser assustadora uma ou outra situação.
..::2/5::..
2 comentários:
Acho que os Ianques deviam se lembrar também dos mortos do Vietnã, Iraque, da Nicarágua, e de outras matanças que eles promoveram. Sem falar nos regimes ditatoriais que se instalaram na América Latina com o apóio do Tio Sam. O número de vítimas foi bem mais elevado do que a dos atentados as torres gêmeas. De qualquer jeito sempre os inocentes é que morrem, como no caso do WTC.
Um abraço
Marco Aurélio
Em todo o caso não deixa de ser brutal. Passa um pouco pelo facto de ter sido uma coisa vista em directo! Julgo que nenhum atentado teve essa "oportunidade". Logo o terror foi muito maior. Eu lembro-me de estar ao telefone com uma amiga quando começou o directo minutos depois do embate na primeira torre. Depois vi o embate na segunda e lembro-m de correr para casa da minha Vó para ver se ela também estava a ver TV. É uma data que vai marcar sempre. E eu não sou nenhuma defensora dos EUA, muito pelo contrário.
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