terça-feira, janeiro 30, 2007

Heroes

Foi-me dito que isto era uma série de Super Heróis, com de resto o próprio nome indica. Sinceramente não me incentivou minimamente a ver por esse motivo mesmo. O primeiro pensamento que ocorre é "Oh não, mais uma...". Apesar de a indústria do cinema andar na mó de baixo, a televisão tem surpreendido a nível de séries. Começa a ser mais proveitoso ficar em casa a ver o próximo episódio do que ir para uma sala impessoal de cinema e pagar uma pequena "fortuna" para assistir a um filme que até pode não valer nada. Esta série é uma prova disso. Sentei-me a ver o primeiro episódio da série e dali não saí mais.

O elenco começou por surpreender e não desiludiu, Ali Larter, Adrian Pasdar, Milo Ventimiglia (quem é que não se recorda do Jess das Gilmore Girls (outra série brilhante)?) e Greg Grunberg entre muitos muitos outros, nesta série criada por Tim Kring (Providence, Crossing Jordan).

Com todo o cepticismo com que se vê uma série sobre super heróis fui devorando episódio após episódio da mesma forma que o Sylar devora os poderes dos outros. Um grupo de pessoas diferentes, que só depois de um misterioso eclipse é que os seus poderes começaram a tomar forma. Tornando-os a eles em "seres" diferentes daquilo de que seriam capazes de lidar. Um pintor que retrata nos seus quadros o futuro, retratou que o mundo iria acabar, e tudo que eles têm que fazer é salvar o mundo. Um a um descobrem os seus poderes, e começam a descobrirem-se uns aos outros. Aos poucos vamos de Tóquio a Nova York a um cidade no Texas, onde uma "cheerleader" indestrutível se encontra em apuros. Save the Cheerleader. Save the World. É este o lema que os move, que os faz viajar no tempo, que os faz voar. E havendo um super herói tem que obrigatoriamente haver um vilão, e por sua vez esse vilão tem que ser megalómano, e quer sempre mais. Mais o quê? Mais poderes!

Vale a pena ver, esperem que vale a pena!

Sem comentários: