terça-feira, maio 22, 2007

Creamfields Lisboa 2007

O novo festival de verão que tem lugar no parque da Bela Vista, Creamfields Lisboa, já nos trouxe grande actuações. Como eu não estive lá não posso usar as minhas palavras, isso não é motivo para não vos dar a conhecer o festival que trouxe até Lisboa Placebo, Prodigy e muitos outros. Daí que passo a citar as palavras de Mário Rui Vieira, jornalista da Revista Blitz:

"O rock e as sonoridades mais electrónicas coabitaram pacificamente nos diversos palcos e cabines do Creamfields. No entanto, os Placebo, que à partida pareciam um pouco deslocados no cartaz, transportaram algum desconforto para o palco principal. Em aproximadamente 50 minutos, o trio britânico serviu de modo apressado alguns temas do mais recente Meds e outros tantos êxitos do passado. Brian Molko não pareceu muito inspirado, cantando em modo automático, inexpressivo e sem grandes arrojos vocais. Apesar de a atitude da banda transparecer uma maturidade menos notada nos inúmeros concertos dados em solo nacional, Molko e companhia saíram de palco sem voltar para um encore (que segundo o alinhamento previsto contemplaria «Taste in Men», «Running Up That Hill» e «20 Years»). Ainda assim, os fãs puderam vibrar com «Song to Say Goodbye», o muito aplaudido «Special K», «Every You Every Me» e «Bitter End»."


Parece que não foi radiante a prestação dos Placebo, mas pelo que vi no SBSR do ano passado não me posso queixar. E sendo assim deixei de ter pena de não ter ido a este festival, pois eles nao contaram a Running Up That Hill!!

"Os Prodigy foram recebidos em apoteose, encorpando e sintetizando o conceito deste primeiro Creamfields Lisboa: rock e electrónicas em doses bem equilibradas. Com novo álbum ainda a ser preparado, a banda liderada por Liam Howlett (que se manteve como sempre impávido e sereno por trás das máquinas) apresentou um concerto em formato «best of». Os vocalistas Maxim e Keith Flint percorreram o palco de lés a lés, em despique por temas tão conhecidos quanto «Breathe», o enérgico «Firestarter», «Spitfire» e «Poison». Os ritmos contagiantes e as luzes a espelhar a agressividade não contida da banda fizeram intensificar uma nuvem de pó junto ao palco. A audiência foi a mais volumosa e entusiasta da noite, respondendo convenientemente aos apelos de «querem mais?» de Maxim. «Smack My Bitch Up» e «Out of Space» puseram um ponto final em grande na prestação da banda britânica."


Estes sim, volta meia volta lá vem um rumor que ou morreram de um tiro, OD ou outra coisa qualquer, mas aparecem sempre para um concerto ou outro!

Fotos e citações via www.blitz.aeiou.pt

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