domingo, fevereiro 24, 2008

Eu nunca falo disto...

E isto é Futebol. E nunca falo disto porque: não percebo nada, mas mesmo nada do afamado jogo, e não falando do assunto priva-me de fazer figuras. E agora perguntam vocês: "então mas o que é que isto tem a ver com o blog?". Ora eu respondo: nada! Mas este tema em particular ainda me persegue. Então foi o seguinte: Na passada quinta-feita fui ao teatro ver uma peça chamada "Posso avançar? Pergunta o cavalo", do grupo amador ASTA. Sobre a peça eu já divago. Então não é que só abriram as portas do teatro quando o Benfica estava 2 minutos de perder o jogo, ficando assim eliminado de um campeonato qualquer? É ridículo! Depois, lá marcaram um golo, uma onda de euforia percorreu a entrada do teatro, e alguém se lembrou de perguntar à minha frente quem é que tinha marcado, ao que eu prontamente respondo "foi o gajo de cor de rosa". Ora a cara de parvo da pessoa foi priceless, não sei bem se aquilo foi de indignação, por eu não saber o nome do jogador, ou por afirmar que estavam de pink. Só sei que agora toda a gente sabe que eu afirmei isto! É uma afirmação assim tão absurda? Podia muito bem ter sido um jogador da outra equipa! Ou quiça do arbitro assistente! Sei lá! Não percebo nada de futebol mesmo, mas saí a ganhar, porque ao contrário da outra personagem, eu vi o golo! Em directo! Não foi em repetição de um ângulo manhoso! Não me sinto é mais feliz por causa disso, mas não se pode ter tudo.

A peça? Ora não foi por aí além, aliás, foi muito pouco para onde quer que seja. Aquilo foi uma espécie de "bailado" com músicas contemporâneas. Teceu uma espécie de plot, gostei da forma como tentaram adaptar as danças a cada personagem, e a diversas situações. Mas no fundo, não passou do amador. A forma como faziam a mudança entre as músicas foi de fugir aos gritos! Nem a Comptine d'Un Autre Été de Yann Tiersen salvou a noite (mas ajudou um bocadinho). A forma como os actores fotografaram, de uma forma que ninguém previa, a plateia no fim teve a sua graça. Imagino a cara de desanimo espelhada em algumas pessoas, ou então de alguma outra emoção que a peça possa ter causado, ou simples contentamento por ter acabado!

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